Fui visitar a minha família a França, à minha terra natal.
Mas ia ficando, literalmente, em terra.
Queres saber porquê?
A minha mãe fez anos e decidiu oferecer-nos uma viagem em família (namorados incluídos).
Super querida, não é?
Por isso, sexta-feira, lá fomos nós para o aeroporto.
Devido ao alarido que foi em torno do movimento dos coletes amarelos portugueses, tivemos de sair de casa às 6h00 da manhã, com medo que bloqueassem a ponte.
Chegámos cedíssimo ao aeroporto e só tínhamos voo às 11h55. Mas não queríamos arriscar.
Quando chegámos, o terminal 2 estava ao barrote, nunca o tinha visto tão cheio.
Quase todos os voos da Ryanair estavam com 1 hora de atraso e, na altura, lembro-me de ter comentado “que chatice este atraso de 1 hora”.
Mas o melhor ainda estava por vir…
Quando estávamos na fila para o embarque, as raparigas que estavam à nossa frente começam a dizer que o nosso voo, na aplicação da Ryanair, estava com uma hora prevista de chegada às 19h30.
Obviamente não acreditei. Fui a correr ao painel dos voos e era verdade: o nosso voo tinha sido atrasado das 11h55 para as 16h35.
Ficámos incrédulos, tínhamos 4 horas de espera pela frente além do que já tínhamos esperado por causa dos coletes amarelos.
O melhor foi que ninguém do staff Ryanair ou melhor Groundink nos disse rigorosamente nada. Nem pediram desculpa e ainda eram mal educados e tinham má cara quando as pessoas lhes pediam informações.
Fui várias vezes falar com eles, duas das quais foram mal educados e uma senhora, supostamente responsável, até me faltou ao respeito quando nem sequer lhe tinha dirigido a palavra.
Achavam normal que tivéssemos que esperar ali como cães. Havia bebés, crianças, idosos, famílias inteiras ali no chão e eles não queriam simplesmente saber. Disseram-nos que “tínhamos sorte porque o voo do Porto tinha sido cancelado”. LOL.
Zero profissionalismo, zero tato, zero tudo. Um serviço deplorável da companhia e uns representantes em terra com zero perfil para estarem no atendimento ao público. Uma vergonha.
Deram-nos um voucher de 5 euros por pessoa para comermos, quando uma sandes custa, no mínimo, 6 euros no aeroporto. LOL.
Às 15h00 recebemos outra mensagem: o nosso voo afinal só iria sair às 17h30. Mais 1 hora de atraso, no total, seriam 5 horas.
Nem queria acreditar. Passados uns minutos outra mensagem: nova hora, 18h45. Meia hora depois: 19h00 e, finalmente, às 19h30 – embarcámos.
Eu já nem olhava para o staff, sentia mesmo que gozavam com a nossa cara e, por momentos, desejei que fossem eles ali à espera de embarcar para irem fazer uma surpresa de aniversário, cujo jantar já estava a acontecer.
Entrámos no avião, finalmente, pensámos nós. Quando já estamos sentados a crew informa-nos que temos de esperar mais 1 hora, hora essa que resultou em mais 2. Quando pensámos que íamos para a pista, demos só uma volta e voltámos a estacionar. Nunca tinha passado por isto.
Estávamos tão, mas tão revoltados. Foi um teste à nossa paciência e à nossa resistência.
Finalmente, saímos às 21h30 quando o nosso voo era às 11h55 e, mesmo esperando, 2 horas no avião, teve de ser um dos assistentes de bordo a dar da sua água às pessoas.
Lamentável.
Chegámos ao nosso destino à meia noite e chegámos ao jantar de aniversário às 2 da manhã.
Felizmente, ainda fomos à festa e conseguimos aproveitar o sábado em família na terra que me viu nascer.
Hoje é domingo e já estamos todos cá (em Portugal) de novo, reunidos para celebrar o Natal.
A Ryanair não me estragou o Natal porque a minha família (e apêndices) é a melhor.
Mas testou todos os meus limites.
E tu? Como vai ser o teu Natal?
Conta-me tudo!
Bisous,
Marina Véronique (e companhia na festa, depois de 1 dia perdido no aeroporto).
Credo! Tanta hora de espera! Pelo feedback, a TAP é o melhor serviço.beijinho
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Podes crer ❤️
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