2º fim de semana de abril: 2ª vez que está um tempo hediondo com frio e chuva.
Precisava de fotografar um #outfitby mas, como é óbvio, não estavam as condições reunidas.
O que fazer quando tudo parece estar contra o que tinhas planeado?
Considero-me uma pessoa ultra motivada no meu dia a dia.
Com maiores ou menores desafios, tento sempre “ir à luta” de copo meio cheio e sorriso nos lábios.
Mas também tenho os meus dias não, sobretudo, quando mercúrio parece sempre retrógrado face aos meus planos de fim de semana e, quanto tive uma semana particularmente dura no trabalho.
Como sabem, a minha vida não é apenas “ser blogger“. Tenho um trabalho normal com um horário, às vezes, não tão normal. É “a vida a acontecer” e não me vou estar a queixar, pois tenho a sorte de fazer o que gosto.
No entanto, conto muito com o fim de semana para conseguir programar os conteúdos que vou ter no blog e instragram durante a semana seguinte. Por isso, quando o fim de semana não quer colaborar, torna-se um pouco frustrante para mim.
Quando tudo parece estar condenado
Este fim de semana parecia condenado ao fracasso:
- Comecei sexta com dores de garganta;
- Fui-me embora a meio de um filme no cinema pois estava cheia de dores de cabeça e sono;
- Acordei sábado com o período e os olhos colados “tipo conjuntivite”;
- Esteve um tempo de porcaria.
Felizmente, tudo problemas de 1ºmundo, apesar de serem daqueles que têm o dom de irritar e desmotivar uma pessoa.
O que poderia ter feito
Sábado é dia de limpezas na minha casa. Levantei-me tarde e fi-las já a pensar: o que raio vou pôr no blog e instragram com este tempo miserável?
Pensei em 1001 alternativas enquanto limpava as casas de banho, mas cheguei a uma conclusão óbvia: vou escrever exatamente sobre o que está a acontecer hoje. Sobre o que podemos fazer quando as coisas não nos correm como planeado e ficamos assim: sem saber o que fazer.
Não me fazia sentido estar a montar-me num outfit todo trendy, colocar maquilhagem e aparecer num cenário todo fake quando, efetivamente, por um lado não me apetecia minimamente e, por outro, não combinava com o que estava a sentir.
Como ultrapassar a frustração
Sou aquele tipo de pessoa que reage mal aos imprevistos, odeio. Gosto de ter tudo controlado ao milímetro e, feliz ou infelizmente, a vida não é assim tão linear.
Quando pensei em algo e não dá para fazer, sobe-me uma raivinha estúpida que resulta em frustração: “vou desistir disto e passar o dia a ver filmes” – passa-me 30 segundos pela cabeça.
Depois, volto rapidamente ao meu estado normal e pratico as minha próprias técnicas de auto motivação. Isto acontece-me sem que me aperceba ao certo que estou a fazê-lo. É um processo natural que tenho vindo a desenvolver à medida que vou amadurecendo.
Então, o que faço ao certo para manter a minha motivação à prova de bala?
1 – Relativizar: este é o melhor remédio para combater a frustração, pensar “isto não é assim tão mau”. Porque a verdade é essa. Há coisas muito piores no mundo e não é por isso que as pessoas deixaram de fazer as suas vidas.
2 – Inverter a situação a teu favor: foi exatamente o que fiz ao escrever este artigo. É do género: isto está a correr mal? O que posso aprender/ganhar com isso? Se achares que não ganhas nem aprendes nada, ao menos será mais um pequena lição que levarás da vida.
3 – Alinhar as ideias: é parar 5 minutos para pensar e tentar encontrar alternativas ao problema que apareceu para poder solucioná-lo. Se não consegues sozinho/a, fala com alguém em que confies.
4 – Não “chorar sobre leite derramado”: ok isto é chato mas vais resolver. Se ficares o dia todo a lamentar-te não vais conseguir. Portanto: move on.
5 – Fazer algo que te dê satisfação: liga a um amigo, come um chocolate, vai às compras, dá um passeio à beira mar. Procura algo que te traga satisfação e estarás mais apto a controlar as “energias negativas” que te impedem de avançar.
No meu caso, aproveitei o meu sábado para te escrever este artigo com o meu pijama bem confortável (apesar de publicá-lo apenas hoje). Fui dar uma volta ao centro comercial, jantei pizza com o meu baby e aproveitei o domingo para estar com a minha família e para ir à praia jogar um voleibol com os amigos.
At the end of the day não era mesmo nada o fim do mundo em cuecas.
Bisous,
Marina Véronique