Back on track: Como “fazer dieta” quando se é esquisito?

Hoje trago um tema diferente do habitual.

É algo que tenho tentado implementar na minha vida (ultimamente) sem grande sucesso.

Será que é desta que “entro nos eixos”?

Tinha feito uma promessa a mim mesma: “quando voltar de Itália vou MESMO atinar com a minha alimentação”.

No entanto, vou tentando e até como bem durante a semana mas, quando chega ao fim de semana, é a catástrofe total.

Além disso, parece sempre que tudo se encaminha para eu não conseguir:

  • Stress no trabalho;
  • Falta de tempo/vontade para fazer exercício físico;
  • Fomes descontroladas antes de me vir o período;
  •  Last but not least: o facto de eu ser uma esquisitinha do pior.

Desculpas? Certamente, mas é difícil “como o raio” seguir um plano alimentar “como deve ser” com estas condições reunidas.

O “ponto de viragem”

Sinceramente, escrever este artigo vai funcionar como um compromisso com o qual não posso mesmo falhar. Quem nunca disse que a dieta começava na (próxima) segunda, atire a primeira pedra.

Quero mesmo sentir-me melhor comigo antes do Verão e, está nas minhas mãos melhorar a forma como me alimento. Dieta rigorosa? Não. Mais difícil do que isso: mudar a forma como vejo a alimentação.

Não obstante, deixo aqui escrito: o meu objetivo não é ser magra – conheço demasiado bem o meu corpo para tal. Quero essencialmente perder volume e, com isso, sentir-me melhor.

O factor “esquisitinha”

Desde que me conheço que sou team “esquisitinha” para comer.

Os meus pais relatam que, quando era pequena, comia de tudo. Porém, quando comecei a ser “gente”, deixei de gostar de alguns alimentos, sobretudo, os que fazem melhor: frutas e legumes.

Porquê? Porque desenvolvi um problema sério com as texturas. O sabor dos alimentos “propriamente dito” não me incomoda por aí além, o pior são as texturas. Para dar um exemplo, não como uma laranja porque tem fios, um kiwi porque tem sementes etc.

Assim sendo, pode dizer-se que “eliminei” da minha alimentação as frutas e legumes, pelo menos na sua “forma normal”.

Agora que pretendo atinar com a minha alimentação, procuro alternativas a esta minha lacuna. Se fores como eu, deixo-te já algumas dicas.

Dicas para quem não é team “frutas e legumes”:

#1 – Comer fruta ralada: compro compotas para bebés, literalmente e sem vergonha. É fruta sem as texturas que não gosto e sem açúcar adicionado.

#2 – Laminar os legumes: para “passar” melhor costumo laminar os legumes muito fininhos para eliminar parte da textura.

#3 – Privilegiar o cru: tolero mais rapidamente tudo o que for “crocante”. Por isso, prefiro sempre comer os legumes crus.

#4 – Comer sopa: esta é transversal a qualquer “dieta” .

#5 – Beber sumos: experimentei recentemente os da Go Natural e provei algumas associações de sabor que nunca iria conseguir se assim não fosse.

Exercício físico? Yes, please.

Apesar de me ter “desinscrito” do ginásio porque estava a pagar sem ir. Instalei uma aplicação que ainda não consegui explorar muito bem, devido ao volume de trabalho que tenho tido ultimamente.

No entanto, se ginásio não é a tua onda e tens força de vontade para treinar em casa, podes descarregar a app Nike Training que personaliza os teus treinos consoante disponibilidade e objetivos.

Eu já me prometi a mim mesma que me vou focar nisso quando o trabalho acalmar!

Um diário alimentar

Outra coisa que ajuda muito quando se quer perder peso é escrever tudo o que se ingere.

Fiquei com esta dica desde que era mesmo acompanhada por uma nutricionista e “tomar nota” de tudo o que se come, ajuda bastante na consciencialização da nossa alimentação.

Hoje em dia já é mais fácil. Por exemplo, eu tenho a app My fitness pal, onde registo tudo o que como e bebo. Assim, sei automaticamente as calorias que ingiro e que me “sobram” para cada refeição.

Pode parecer um pouco “psycho” mas acredita que pode fazer a diferença.

No entanto, não é por “apontares” tudo o que comes que vais atingir os teus objetivos.

Acima de todos estes conselhos estará sempre a força de vontade.

Por isso, aqui te deixo um exemplo do meu “diário alimentar” para te poderes inspirar, deixando aqui as notas que não sou profissional da nutrição e que isto são escolhas completamente pessoais.

Com este diário alimentar certamente irás perceber que se pode “ter cuidado” sem comer coisas XPTO que ninguém gosta e que ninguém sabe nem onde comprar nem como fazer/cozinhar.

Caso seja do teu interesse, futuramente, poderei fazer um artigo com algumas receitas “normais”, ahah.

Exemplo da minha alimentação diária

Peq.almoço

  • Pão de sementes
  • 1 fatia de queijo flamengo
  • 1 galão

Meio da manhã

  • 1 cenoura às rodelas ou punhado de frutos secos

Almoço

  • O que tiver naquele dia*
  • Gelatina 10kcal

*NOTA: Não excluo hidratos, apenas tento comê-los em menor quantidade privilegiando sempre a proteína e os legumes ou a salada.

Lanche

  • 2 bolachas de arroz com chocolate negro ou com queijo fundido ou com manteiga de amendoim
  • Iogurte gelatina 18kcal ou compota de fruta

Jantar

  • Sopa (qualquer)
  • Proteína (peixe, carne ou ovos).

E é isto! Se eu conseguir seguir este plano à letra, os meus objetivos ficarão cada vez mais tangíveis.

Vamos a isto?

Bisous,

Marina Véronique

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